Você treina pesado, dá o seu máximo na academia e mesmo assim não vê os resultados que gostaria no espelho? Pode estar cometendo um erro silencioso que compromete seus ganhos! Neste artigo, vamos te mostrar se o uso de relaxantes musculares após o treino está sabotando sua hipertrofia e o que fazer para turbinar seus resultados de forma inteligente. Continue lendo e descubra como otimizar seu crescimento muscular sem cair em armadilhas comuns! 💪

ÍNDICE
- Introdução ao dilema entre treino intenso e uso de relaxantes musculares
- O que são relaxantes musculares?
- Tipos mais comuns e como atuam no organismo
- Quando e por que são geralmente prescritos
- Entendendo o processo da hipertrofia muscular
- Como o corpo constrói massa muscular após o treino
- A importância da inflamação muscular no crescimento
- O impacto dos relaxantes musculares no processo de hipertrofia
- Inibição da resposta inflamatória natural do corpo
- Diminuição da dor versus bloqueio da adaptação muscular
- Estudos e evidências científicas sobre o tema
- O que dizem os especialistas em medicina esportiva
- Casos reais de atletas e bodybuilders
- Os riscos da automedicação pós-treino
- Por que o uso contínuo pode ser prejudicial
- Interações perigosas com outros suplementos e medicamentos
- Alternativas naturais para o alívio da dor muscular
- Fitoterápicos e suplementos com ação anti-inflamatória leve
- Técnicas de recuperação muscular eficazes
- Quando realmente faz sentido usar relaxantes musculares?
- Casos clínicos em que o uso é indicado
- A importância da orientação médica
- Como maximizar a recuperação muscular sem comprometer a hipertrofia
- O papel do sono, alimentação e hidratação
- Rotina ideal de recuperação para hipertrofia máxima
- Conclusão: Treinar pesado e tomar relaxante é um mau negócio?
- Perguntas Frequentes (FAQs)
📌 INTRODUÇÃO ao dilema entre treino intenso e uso de relaxantes musculares
Você sai da academia depois de um treino puxado, com os músculos doloridos, se sentindo como um guerreiro de batalha. A primeira ideia que vem à mente? Tomar aquele relaxante muscular que promete acabar com a dor e te fazer dormir como um bebê. Mas e se eu te disser que esse hábito pode estar sabotando todo o seu esforço para ganhar massa muscular?
Muita gente que leva o treino a sério não faz ideia de que o uso frequente de relaxantes musculares pode atrapalhar diretamente o processo de hipertrofia. Afinal, será que é uma boa ideia treinar pesado e, logo depois, desligar completamente o sistema muscular com um medicamento que “relaxa” tudo, inclusive a resposta adaptativa que o seu corpo precisa para crescer?
Neste artigo, vamos mergulhar de cabeça nesse tema que poucos falam, mas que impacta diretamente seus ganhos. Vamos entender como funciona a hipertrofia, o que os relaxantes realmente fazem no corpo e se há evidência científica por trás desse efeito negativo que muita gente relata.
Prepare-se para descobrir se o seu próprio remédio está sendo o maior vilão da sua evolução física.
O que são relaxantes musculares?
Os relaxantes musculares são medicamentos utilizados para reduzir o tônus muscular, aliviando contrações involuntárias, espasmos e dores musculares. Eles agem diretamente no sistema nervoso central ou periférico, dependendo da sua classe, promovendo um efeito de “relaxamento” nos músculos.
Esses medicamentos são bastante utilizados tanto em contextos clínicos (como em casos de dores crônicas, hérnias de disco ou lesões musculares) quanto em automedicação por praticantes de atividades físicas que buscam alívio imediato da dor pós-treino. E é aí que mora o perigo: nem sempre o que alivia é o que ajuda.
1. Tipos mais comuns e como atuam no organismo
Entre os relaxantes musculares mais comuns estão:
- Carisoprodol (Miosan®)
- Ciclobenzaprina (Mirtax®, Tandrilax®)
- Diazepam (Valium® – que também é ansiolítico)
- Baclofeno
Esses medicamentos atuam de formas diferentes:
- Alguns agem diretamente no músculo esquelético,
- Outros no sistema nervoso central, bloqueando sinais nervosos que causam tensão muscular.
Independentemente do mecanismo, todos promovem um “desligamento” temporário da contração muscular voluntária ou involuntária, o que é ótimo para quem está lesionado, mas talvez não tão bom para quem quer estimular a adaptação muscular.
2. Quando e por que são geralmente prescritos
Geralmente, médicos prescrevem relaxantes musculares para:
- Espasmos musculares intensos
- Lesões ortopédicas agudas
- Hérnias de disco com compressão nervosa
- Fibromialgia
- Dores crônicas musculoesqueléticas
Mas a verdade é que muita gente usa por conta própria, principalmente atletas amadores e marombeiros, para lidar com a famosa “dor do dia seguinte”. O problema é que essa dor, que tanto tentamos evitar, é justamente parte do processo necessário para o corpo entender que precisa crescer e se fortalecer.
Entendendo o processo da hipertrofia muscular
A hipertrofia não acontece na academia. Ela acontece depois. No descanso. E em resposta ao estímulo que você deu no treino. Quando você puxa ferro pesado, você literalmente causa microlesões nas fibras musculares. O corpo interpreta essas lesões como um sinal de que precisa se adaptar para suportar mais carga — e é aí que ele começa a reconstruir essas fibras mais grossas e fortes.
1. Como o corpo constrói massa muscular após o treino
O ciclo de hipertrofia envolve três pilares fundamentais:
- Estimulação (o treino) – Exercícios com carga causam estresse nas fibras musculares.
- Recuperação (descanso e nutrição) – Onde o corpo trabalha para reparar e fortalecer as fibras.
- Adaptação (crescimento muscular) – Resultado do processo anterior, desde que não haja interferência.
Durante a recuperação, hormônios como testosterona, GH e IGF-1 aumentam a síntese proteica. Isso significa que o corpo utiliza os nutrientes ingeridos (especialmente proteínas) para regenerar as fibras danificadas.
2. A importância da inflamação muscular no crescimento
Você sabia que a inflamação pós-treino é essencial para a hipertrofia?
Sim, aquela dorzinha chata (famosa DOMS – dor muscular tardia) tem uma função. Ela sinaliza ao sistema imunológico que há “danos” para reparar. Com isso, ocorre:
- Aumento da circulação sanguínea nos músculos
- Recrutamento de células satélites para regeneração muscular
- Elevação de processos anabólicos
Quando você interfere nesse processo com anti-inflamatórios ou relaxantes, pode estar minando essa resposta adaptativa. Ou seja, você se sente melhor… mas talvez esteja jogando no lixo o resultado daquele treino animal.
O impacto dos relaxantes musculares no processo de hipertrofia
Agora que você já entendeu como funciona a hipertrofia e a importância da resposta inflamatória e da recuperação, vamos ao ponto central: como exatamente os relaxantes musculares interferem nisso tudo?
1. Inibição da resposta inflamatória natural do corpo
Muitos relaxantes musculares possuem propriedades que vão além do relaxamento em si. Eles podem afetar a sensibilidade do sistema nervoso aos estímulos de dor, à circulação e até mesmo à sinalização de regeneração muscular.
Ao reduzir drasticamente a dor e o tônus, há um bloqueio do processo inflamatório leve necessário para que ocorra a regeneração. É como se o corpo não percebesse a necessidade de “consertar” aquilo que foi danificado.
Consequência? O músculo não é reconstruído da forma ideal, e você perde uma oportunidade de crescer.
2. Diminuição da dor versus bloqueio da adaptação muscular
Claro, ninguém gosta de ficar travado por dois dias após agachar com 100kg. Mas é importante entender que sentir dor nem sempre é ruim. Na verdade, é sinal de que o treino foi eficaz.
Quando você toma um relaxante muscular logo após o treino, está interrompendo esse processo de adaptação natural. É como tentar cozinhar um prato e desligar o fogo antes do tempo. A receita não vai sair como esperado.
Além disso, há relatos de atletas que notaram estagnação nos ganhos justamente após começarem a tomar relaxantes com frequência. Coincidência? Talvez. Mas a ciência mostra que interferir nos processos naturais do corpo após o treino pode, sim, reduzir os ganhos.
Estudos e evidências científicas sobre o tema
Embora o tema ainda não seja amplamente debatido nas academias, a ciência já vem se debruçando sobre o impacto de medicamentos no processo de recuperação muscular e hipertrofia. E as descobertas são, no mínimo, alarmantes para quem está buscando resultados máximos.
1. O que dizem os especialistas em medicina esportiva
Diversos especialistas em medicina esportiva e fisiologia do exercício alertam que o uso frequente de relaxantes musculares pode comprometer o rendimento a médio e longo prazo. Um estudo publicado na Journal of Applied Physiology mostrou que o uso de analgésicos e relaxantes logo após o treino reduziu significativamente os marcadores de inflamação necessários para iniciar a recuperação muscular.
Além disso, relaxantes que atuam no sistema nervoso central podem impactar no tempo de resposta dos músculos e afetar a ativação neuromuscular, dificultando inclusive a progressão de carga nos treinos subsequentes.
2. Casos reais de atletas e bodybuilders
Nos bastidores do fisiculturismo e entre atletas de alto rendimento, há relatos frequentes de estagnação nos ganhos de massa muscular relacionados ao uso indiscriminado de medicamentos pós-treino. Um exemplo é o caso de um atleta amador que relatou, em fóruns especializados, que estagnou durante 6 meses nos seus ganhos até perceber que o uso diário de relaxantes estava comprometendo seu progresso.
Outro relato veio de uma fisiculturista que utilizava ciclobenzaprina quase toda semana após o treino de pernas. Após retirar o medicamento de sua rotina, os ganhos voltaram a aparecer.
Esses relatos reforçam a necessidade de encarar o uso de relaxantes com responsabilidade e, principalmente, com orientação médica adequada — jamais como recurso rotineiro para lidar com dores comuns de treino.
Os riscos da automedicação pós-treino
A automedicação é um hábito perigoso e, quando se trata de relaxantes musculares, os riscos vão muito além da simples interferência na hipertrofia. Estamos falando de medicamentos que atuam no sistema nervoso, que podem causar dependência, sedação excessiva e até comprometer funções cognitivas se usados sem controle.
1. Por que o uso contínuo pode ser prejudicial
Alguns dos efeitos colaterais comuns do uso recorrente de relaxantes incluem:
- Sonolência prolongada
- Tonturas e perda de reflexos
- Alterações no humor
- Comprometimento da memória e concentração
- Diminuição do tônus e controle muscular
- Dependência química, em casos de uso prolongado
Além disso, o organismo pode criar tolerância, exigindo doses cada vez maiores para o mesmo efeito, o que aumenta os riscos de efeitos adversos.
Em resumo, tomar relaxante por conta própria porque “todo mundo na academia toma” ou porque “alivia rápido” pode ser um tiro no pé — ou melhor, no bíceps, no tríceps e em todos os seus ganhos!
2. Interações perigosas com outros suplementos e medicamentos
Muita gente combina relaxantes musculares com outros suplementos como pré-treinos, creatina, termogênicos, entre outros. Essa mistura pode ser perigosa, especialmente porque:
- Relaxantes deprimem o sistema nervoso, enquanto muitos suplementos o estimulam.
- Pode haver sobrecarga hepática e renal.
- A chance de colapsos ou reações adversas aumenta consideravelmente.
Por isso, é essencial sempre consultar um médico antes de usar qualquer substância, por mais “inofensiva” que ela pareça.
Alternativas naturais para o alívio da dor muscular
Se a dor muscular está te incomodando depois de um treino intenso, há muitas maneiras mais seguras e eficazes de lidar com isso sem prejudicar a hipertrofia.
1. Fitoterápicos e suplementos com ação anti-inflamatória leve
Algumas opções naturais ajudam a aliviar a dor sem interromper completamente a inflamação benéfica pós-treino. Exemplos incluem:
- Cúrcuma (açafrão-da-terra) – potente anti-inflamatório natural
- Gengibre – ajuda na circulação e alívio de dores
- Ômega-3 – regula a inflamação sem suprimir a resposta muscular
- Magnésio – auxilia no relaxamento muscular e redução de cãibras
- Valeriana e Passiflora – promovem relaxamento sem comprometer a função neuromuscular
Essas substâncias podem ser usadas com mais segurança, especialmente se combinadas com uma boa hidratação, alimentação equilibrada e descanso adequado.
2. Técnicas de recuperação muscular eficazes
Aqui vão algumas práticas que podem acelerar a recuperação sem comprometer seus ganhos:
- Massagem desportiva – melhora a circulação e alivia tensões
- Banhos de contraste (quente e frio) – estimulam o sistema linfático
- Alongamento leve pós-treino – reduz rigidez e melhora a mobilidade
- Rolo de liberação miofascial (foam roller) – libera pontos gatilhos
- Sono de qualidade – fator chave para regeneração muscular
Implementando essas técnicas no seu dia a dia, você vai notar que a recuperação pode acontecer sem precisar recorrer a comprimidos.
Quando realmente faz sentido usar relaxantes musculares?
Não estamos dizendo que os relaxantes são vilões absolutos. Eles têm seu lugar, mas esse lugar deve ser bem definido e guiado por um profissional de saúde.
1. Casos clínicos em que o uso é indicado
Relaxantes são úteis e até necessários em situações como:
- Lesões musculares agudas ou espasmos severos
- Cirurgias ortopédicas
- Condições clínicas crônicas como fibromialgia ou distonia
- Quadros neurológicos que causam rigidez muscular
Nestes casos, o uso é feito de forma controlada, com acompanhamento médico e geralmente associado a fisioterapia e reabilitação.
2. A importância da orientação médica
O principal problema não é o relaxante, e sim a automedicação. Se você sente dores intensas com frequência após treinar, talvez o problema não esteja no músculo, mas na forma como você treina. Pode ser:
- Excesso de carga
- Execução incorreta
- Falta de descanso adequado
- Déficit nutricional
Por isso, antes de tomar qualquer coisa, o ideal é investigar a causa com um médico ou fisioterapeuta esportivo. Eles podem indicar o melhor caminho para você crescer com saúde e segurança.
Como maximizar a recuperação muscular sem comprometer a hipertrofia
Se o seu objetivo é crescer com consistência e segurança, entender como otimizar a recuperação é fundamental. Isso significa respeitar os processos fisiológicos do seu corpo e oferecer o que ele precisa para se reconstruir mais forte após o treino.
1. O papel do sono, alimentação e hidratação
Esses três pilares são os verdadeiros “suplementos milagrosos” da hipertrofia. Veja por quê:
- Sono profundo e de qualidade libera hormônios anabólicos essenciais, como o GH (hormônio do crescimento), além de permitir a reparação celular.
- Alimentação rica em proteínas, carboidratos de qualidade, gorduras boas e micronutrientes fornece o material de construção para seus músculos se regenerarem.
- Hidratação adequada é essencial para transporte de nutrientes, lubrificação das articulações e bom funcionamento metabólico.
Sem esses três elementos bem ajustados, nem o melhor suplemento ou estratégia farmacológica vai te trazer resultados consistentes.
2. Rotina ideal de recuperação para hipertrofia máxima
- Treino planejado (com divisão inteligente dos grupos musculares)
- Alimentação periodizada (antes, durante e depois do treino)
- 7 a 9 horas de sono por noite
- Uso eventual de técnicas como massagem, crioterapia ou eletroestimulação
- Descanso ativo em dias de pausa
Com isso em dia, você dificilmente sentirá dores que justifiquem recorrer a relaxantes musculares — e seus ganhos vão agradecer!
📌 Conclusão: Treinar pesado e tomar relaxante é um mau negócio?
Sim. Em 90% dos casos, é um péssimo negócio para quem busca hipertrofia.
Os relaxantes musculares foram feitos para tratar condições específicas e temporárias, não para serem usados como “pós-treino”. Usá-los de forma recorrente pode comprometer seu processo de adaptação muscular, bloquear a regeneração necessária e até causar dependência.
A dor pós-treino, embora desconfortável, é parte do processo. Aprenda a escutá-la e tratá-la de maneira inteligente, com estratégias naturais e foco em descanso de qualidade. Seu corpo é uma máquina incrível — basta dar a ele as ferramentas certas para crescer.
Se você está buscando crescimento muscular real, consistente e saudável, deixe os relaxantes no armário e invista nos verdadeiros pilares da recuperação: sono, nutrição, hidratação e estratégia de treino. Seu corpo — e seus resultados — vão te agradecer!
❓ Perguntas Frequentes (FAQs)
- Tomar relaxante muscular após um treino ocasionalmente atrapalha a hipertrofia?
-
Sim, mesmo que ocasionalmente, pode haver algum impacto na resposta inflamatória natural do corpo, crucial para a adaptação muscular.
- Qual a diferença entre relaxante muscular e anti-inflamatório para o pós-treino?
-
Ambos podem interferir no processo de recuperação. Anti-inflamatórios suprimem a inflamação diretamente, enquanto relaxantes atuam no sistema nervoso, relaxando o músculo e também afetando sinais de regeneração.
- Existem relaxantes naturais seguros para usar após o treino?
-
Sim. Substâncias como cúrcuma, gengibre, magnésio e técnicas como banho quente, massagem e alongamento são ótimas opções naturais para alívio sem bloquear a hipertrofia.
- Posso usar relaxantes musculares em um dia sem treino?
-
Depende da razão do uso. Se for para tratar uma lesão específica e prescrito por um médico, tudo bem. Mas usá-los como hábito sem necessidade real é desaconselhável.
- Sinto muitas dores após o treino. O que devo fazer em vez de tomar relaxante?
-
Reveja seu treino com um profissional, cuide da alimentação e sono, experimente estratégias como liberação miofascial, alongamento, e use suplementos naturais como ômega-3 e magnésio.

Sou gaúcha, natural de Caibaté, formada em Educação Física – Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Sou também especialista em Personal Trainer, com foco na prescrição de treinamentos personalizados para estética corporal, grupos especiais e recuperação de lesões.
Minha trajetória profissional começou em Florianópolis, onde atuei por 10 anos em salas de musculação em academias. Após essa experiência, decidi me aventurar no mundo dos negócios, passando 3 anos e meio em uma StartUp. Recentemente, retornei à minha cidade natal, onde recomecei minha carreira como personal trainer e também como professora em escolas de esportes.